Monday, October 15, 2012

À Flora















Ela chega
de cabelo solto e riso também
Flor ao vento displicente
Não há quem não queira seu bem
Guarda no peito estrela cadente,
sorte vestida de prata
Brilha no escuro, inteira festa

Brinca com fogo e nem sente,
deixa queimar
Foi o balanço de seus quadris
que inspirou as ondas do mar
Tempestade em dia quente,
quero me molhar

Feito fera com fome me olha indecente,
aceito o destino inevitável de ser sua presa
Vem cá, menina, faz da cama sua mesa
e  devora, felina, com amor, unhas e dentes seu banquete

5 comments:

Marcelo R. Rezende said...

De ler com os olhos arregalados.
Lindo; tou encantado com os dois primeiros versos.

caroline g. said...

muito bom.

FLORA MATOS said...
This comment has been removed by the author.
FLORA MATOS said...



-
primeira parte ao me convidar
segundo o verso perfeito solar
ultima particula penétra
terceira parte arte particular

Gabi Neptune said...

Lindo! Parabéns! Ela merece!