Wednesday, September 26, 2007

Adeus

Entre sem bater
Me ame mesmo que doer
Perdoe meu punhal
Às vezes, é preciso sangrar
Das estrelas, engula o brilho
Chore doce, abrace a dor como um filho
Repouse em mim o seu pavor
Às vezes, é melhor morrer
Acenda a luz e estufe o peito
Na manga, ainda tem um ás:
Acorda pro amanhã, meu bem,
que o meu já não vem mais.

Friday, September 14, 2007

O sorriso que dá quando deixa em mim suas lágrimas, em gozos, extaziado,
é a armadilha em que mais desejo cair e que me abre feito céu de sábado.

Sou tua quando beijo o azul da tua alma-olho,
És meu quando ri me vendo dormir

Nossa cama, braços abertos em sussurros,
declarações delirantes, mas nem por isso sem valor
Pelo contrário, é por elas que nos despimos e somos somente Amor.