quase sempre depois das três da manhã
Você vai embora pra França
e eu percebi que não saberia descrever o formato dos seus
dentes,
nem explicar de onde seu sobrenome vem
Embora não precise fechar os olhos pra lembrar
da temperatura, do gosto e do tamanho do seu pau
Sempre que eu lembro, eles se fecham involuntariamente
Por enquanto, isso é um bilhete de despedida
Sendo assim, eu posso dizer que
gosto muito de você de camisa branca
e do fato de você me chamar sempre de menina
Quando cê voltar, talvez isso possa ser poesia
6 comments:
Puxa,minha amiga e colega,que lindo....lindo lindo lindo mesmo este poema!!!!
A gente lembra da conveniência do encontro. O pau fez-se importante, mais do que o sorriso ou a árvore genealógica. Sempre tem um motivo e no poema eles se mostram nos olhos fechados, acho.
Beijo.
Sensacional Romã!
Beijos
Zuza
escrevoeamodepauduro.blogspot.com
Intenso como vida de poeta!
que seja infinito enquanto "duro"
Marcelo fez a leitura precisa.
Adorei os comentários! Vou tentar interagir mais por aqui. ;)
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