Sunday, November 11, 2012

Veneno

Pra mim chega
de esperar o que eu sei que não viria,
de fazer afago em ponta de faca
O que você chama de liberdade não é o meu vôo,
suas asas não cabem em mim
Eu quero mais, você quer o novo
Eu quero sempre, você movimento
Até entendo, mas essa onda eu não seguro
O que meus olhos vêem, meu coração sente
E é como veneno se espalhando na boca,
misturando amargo e doce
Pode não ser letal, mas entorpece
Como é mesmo aquele outro ditado?
O que não me mata, fortalece

2 comments:

Gisa Gonsioroski said...

clap!clap!clap!

André Martins said...

Este teu veneno é um antidoto, isso sim! Na medida certa.
Agradecido, Romã!